Spotify inova e anuncia que a plataforma passará a contar com biblioteca de audiobooks, além das músicas e podcasts
O Spotify, cujas listas de músicas são febre entre os usuários, anunciou mais uma inovação e, em breve, passará a ter audiobooks (livros falados) em sua biblioteca, que já conta com um acervo milionário de músicas e podcasts. É uma ótima notícia para quem não consegue ou tem preguiça de ler um livro em meio à correria do dia a dia.
Os especialistas em música Enio Silvério e Reinaldo Barriga, no podcast EnterHits, comentaram a inovação do Spotify, que deve ser implementada ainda neste ano de 2021 e promete ser uma pedra no sapato da Audible, serviço de audiobooks da gigante Amazon.
Sobre suas impressões a respeito do lançamento inovador do Spotify, Enio comentou: “A parceria promete alegrar os amantes de uma boa leitura e que tem certa procrastinação, por assim dizer, para terminar um livro (e) eu sou um deles. Tenho aqui vários livros em casa que eu comecei a ler e tempos depois eu desisto, coloco lá na estante e não volto depois para complementar a leitura”.
Reinaldo Barriga, por sua vez, reforça a percepção de que o brasileiro não gosta de ler e, consequentemente, prefere ouvir, o que abre imenso leque de possibilidades para as plataformas de streaming de áudio. Para o especialista, a inovação do Spotify é particularmente bem vinda para motoristas em trânsito. “O cara está no carro, sintoniza os canais e vai ouvindo o livro”, opinou.
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Enio concorda, afirmando que “O nosso programa está sendo ouvido nos carros também, nosso podcast está sendo muito consumido nos veículos. De acordo com fontes ligadas à empresa, a inovação do Spotify chega ainda este ano por meio de uma parceria com a empresa sueca Storytell”.
“Uma das gigantes do ramo das editoras, essa empresa sueca já conta com mais de 500 mil audiobooks em cerca de 25 países, na concorrência pelo mercado com a Audible, da Amazon. É interesse dessas companhias gigantes no mundo da comunicação a vendagem de conteúdo (e) é natural (que isso) esteja se tornando algo lucrativo nessa pandemia”, disse Enio Silvério.