O que rolava no Garota Safada? Ex-cantora da antiga banda de Wesley Safadão expôs podres e machismo com mulheres da equipe
O cantor Wesley Safadão está envolto em um furacão de polêmicas nas últimas semanas, principalmente no que diz respeito à CPI do Sertanejo. Investigado por supostamente receber cachês desviados de dinheiro público, o cantor teve vários shows cancelados, assim como Gusttavo Lima, com quem rivalizou durante vários anos.
Além disso, ele está sendo acusado por um tecladista de dar condições de trabalho abusivas para seus funcionários. E o ex-funcionário não é o primeiro a dizer isso: Gil Mendes, que passou pela banda Garota Safada quando ainda era comandada por Wesley Safadão, expôs no podcast IELCAST várias situações problemáticas e os podres da banda nos bastidores.
Segundo a cantora, ela teria vivido várias situações machistas na mão dos integrantes da banda, inclusive de Wesley Safadão: “As dançarinas não podiam ir no banheiro da banda [no ônibus], elas tinham que pedir para parar para fazer xixi. E eu não acreditava nisso. Não sei o motivo”.
“Quando eu fui para o ‘Garota [Safada]’ era a mesma coisa, só o Wesley usava o banheiro. Quando ele me convidou [para ir para a banda] eu dei algumas indicações: usar o banheiro, ganhar tanto e cantar pelo menos uma música por show”, disse a cantora, que ainda teria ordenado que as dançarinas pudessem usar o sanitário.
“Acabou que eu não cantava uma música só. A gente se deu super bem no palco e chegamos a dividir um show todo. Eu fiquei quase um ano. Wesley era um menino, eu que falava para ele dançar mais, ele era muito preso. Uma coisa que eu falei para ele: ‘Aproveita o auge para cortar o teu cabelo, porque vai ser o momento’. Eu sabia que ele chegaria nesse sucesso, porque ele é político, faz tudo para dar certo. Luta e corre atrás. Ele não dá ponto sem nó, inteligente”, encerrou.
Ex-tecladista de Safadão denuncia condições de trabalho
Após ter vários shows cancelados pelo valor do cachê elevado, Wesley Safadão vem sendo um dos principais investigados da famosa CPI do Sertanejo, ao lado de Gusttavo Lima. No entanto, assim como o Embaixador, o cantor também está sofrendo denúncias de músicos e ex-funcionários, que estão contando todos os ‘podres’ dos bastidores para o público.
Dessa vez, o ex-tecladista da banda de Welsey Safadão, conhecido por Jampa, deu declarações comprometedoras sobre o regime de trabalho na equipe do cantor durante uma entrevista ao podcast do Arlindo Orlando. Segundo o músico, Safadão sequer fala com os músicos de sua banda e não permite que eles compareçam ao seu camarim, o que pode ocasionar na aplicação de multas caso as regras sejam descumpridas.
Jampa ressalta que só é permitido falar com o cantor sobre assuntos profissionais: “Lá não podia falar com o Wesley. Você não podia ter contato com o Wesley… Porque era arriscado até ser multado se conversasse com ele coisas que não fossem de palco. Vai falar sobre produção, você fala. No camarim, não podia!”. Ele não comentou sobre os valores da multa.
No entanto, segundo informações apresentadas no Balanço Geral, a assessoria do cantor desmentiu a informação e disse que essa proibição nunca existiu, e que quem acompanha suas redes vê que ele é sempre brincalhão e fala com seus funcionários. Em relação às multas, elas eram aplicadas caso alguém da equipe chegasse atrasado nos compromissos de shows, bebesse fora ou usasse drogas.
A assessoria ainda diz que o tecladista era o funcionário que sempre chegava atrasado, não atendia ligações e sempre era o último a subir nos palcos.